Abe: um filme de todos e para todos

                                                           Por Matheus Braga

         SINOPSE

Um menino (Noah Schnapp) de 12 anos mora no Brooklyn, Nova Iorque, com a mãe judia de origem israelense e o pai palestino de origem muçulmana. O jovem, aprendiz de um chefe de cozinha brasileiro (Seu Jorge), ama gastronomia e tenta usar desse artifício para manter as duas famílias unidas.


         CRÍTICA

O filme é muito bem planejado, tanto no quesito técnico (fotografia, planos de câmera, figurino, iluminação), quanto no enredo da história. Fernando Grostein Andrade (diretor do filme), ao dirigir a trama baseada na sua própria história de vida, conseguiu transmitir de forma magistral sua experiência para a tela, destacando sobretudo sua relação com a cozinha. Noah, que interpreta o personagem principal, fez um excelente trabalho (especialmente nas cenas em que ele contracena com os familiares) e Seu Jorge, também foi brilhante (principalmente por ter falado quase o tempo todo em inglês, que não é sua língua nativa, com maestria, além de sua ótima atuação).


A obra emociona, toca em assuntos relacionados à contemporaneidade, como intolerância religiosa, gastronomia como elemento cultural, internet, família moderna x tradicional, entre outros... Ela ultrapassa os limites do “fictício”, podendo estar relacionada diretamente com o cotidiano de qualquer pessoa que assiste a mesma. Dessa forma, pode haver uma certa identificação entre o espectador e o filme, potencializando até mesmo, um maior entretenimento durante os 85 minutos de longa-metragem.
Portanto, para aqueles que gostam de assistir um bom filme, com bastante emoção, vale a pena conferir “Abe”, que tem data de lançamento prevista para 6 de fevereiro do ano que vem (2020).
DICA: assistir em família pode melhorar a experiência.
ABE - Um filme com um roteiro simples e genial. Um menino apaixonante. Um trabalho iluminado! Parabéns !


Nota: 5/5





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