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Matdilou: o personagem com uma vida interessante          “ Eu, a vó e a boi” , série original do Globoplay, é uma crônica ácida, inteligente e bastante contemporânea, que surgiu de uma história inusitada contada por Eduardo Hanzo em seu perfil no Twitter, em 2017. O relato de inimizade, chegou às mãos de Miguel Falabella, responsável pela redação final da obra, através de Glória Perez. A série dialoga perfeitamente com o momento político que estamos vivendo hoje, tendo muito ódio e rancor.                São compostas por duas famílias afastadas pelas rivalidades de minhas avós: A boi vivida por Vera Holtz, e a Turandot representada por Arlete Salles. Eu tive a oportunidade de interpretar “Matdilou”, um menino de 17 anos bonito, malhado e sarado que é filho do casal Montgomery (Marco Luque) e Norma (Danielle Winits) (são filhos das minhas avós Yolanda e Turandot).  O único que Matdilou mantém ainda um diálogo é seu tio Marlon (Magno Bandarz), em que muito se espelha.
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Abe: um filme de todos e para todos                                                            Por Matheus Braga          SINOPSE Um menino (Noah Schnapp) de 12 anos mora no Brooklyn, Nova Iorque, com a mãe judia de origem israelense e o pai palestino de origem muçulmana. O jovem, aprendiz de um chefe de cozinha brasileiro (Seu Jorge), ama gastronomia e tenta usar desse artifício para manter as duas famílias unidas.          CRÍTICA O filme é muito bem planejado, tanto no quesito técnico (fotografia, planos de câmera, figurino, iluminação), quanto no enredo da história. Fernando Grostein Andrade (diretor do filme), ao dirigir a trama baseada na sua própria história de vida, conseguiu transmitir de forma magistral sua experiência para a tela, destacando sobretudo sua relação com a cozinha. Noah, que interpreta o personagem principal, fez um excelente trabalho (especialmente nas cenas em que ele contracena com os familiares) e Seu Jorge, também foi brilhante (princip
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Eu não sou da sua rua          O meu primeiro CD marcou um período de transição vocal da minha voz, sendo gravado entre 2015 e 2016 e lançado em 2017, com produção do querido Fernando Salem. O álbum é caracterizado por ter uma diversidade de estilos musicais (tem de Lupcínio Rodrigues até Banda Scalene), mas principalmente MPB (música popular brasileira).          Tudo começou ao final de 2014, quando Salem, que já me conhecia pelos eventos que nós tínhamos participado juntos, me chamou para gravar a música “Caipora”( https://www.youtube.com/watch?v=trAQtHaCNSY )  no estúdio dentro da sua casa. Colocamos o single na internet, os resultados foram legais. Após isso, Fernando me chamou mais vezes para gravar e quando percebemos, já tínhamos a faca e o queijo na mão para fazer o CD.          Comecei então a frequentar mais vezes seu estúdio, cada vez com sugestões para músicas novas, vindas das duas partes. Dessa forma, naturalmente as coisas foram se encaminhand
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Cantando em coro          Eu sempre gostei muito de cantar, desde muito pequeno. Um dos maiores motivos para eu gostar cada vez mais dessa área, foram os Trovadores Mirins, a versão juvenil dos Trovadores Urbanos.                      Regidos pela excelente professora/maestrina Lucila Novaes, a proposta deles é de que crianças interpretem músicas dos anos 30 (como as composições de Adoniran Barbosa, que eu tive o privilégio de ter conhecido durante as aulas dos trovadores), inclusive a roupa utilizada nas apresentações remete a aquele tempo, até canções mais atuais. Graças ao coral e às serenatas, eu pude descobrir que era realmente aquilo que eu gostava.       https://www.youtube.com/watch?v=HmLBOXqcsB0   Minha primeira serenata foi para o meu pai, como presente de dia dos pais. Apesar de eu ser muito novo naquela época (5 anos), eu lembro que ele ficou muito emocionado, assim como meus pais e amigos que estavam em casa. Desde então, eu fiz consecutivas apresenta